Empresas de ao menos 74 países, incluindo o Brasil, foram alvos de um ciber ataque em “larga escala” na última sexta-feira (12). Os ataques atingiram hospitais públicos na Inglaterra, causaram a interrupção do atendimento do INSS e afetaram empresas e órgãos públicos de 14 estados brasileiros mais o Distrito Federal.
A extensão do ataque leva especialistas em segurança a acreditar que se trate de uma ação coordenada, mas não se sabe ainda a autoria. Os ataques usam vírus de resgate (ou “ransomware”), que inutilizam o sistema ou seus dados, até que seja paga uma quantia em dinheiro – entre US$ 300 e US$ 600 em Bitcoins, diz a Kaspersky. Ou seja, eles “sequestram” o acesso aos dados e pedem uma recompensa.
No Brasil, os ciberataques levaram várias empresas e órgãos públicos a tiraram sites do ar e desligarem seus computadores. Os vírus de resgate são pragas digitais que embaralham os arquivos no computador usando uma chave de criptografia.
Quem não possui cópias de segurança dos dados e precisa recuperar a informação se vê obrigado a pagar o resgate, incentivando a continuação do golpe. Segundo a Kaspersky, o vírus se espalha por meio de uma brecha no Windows, que a Microsoft diz ter corrigido em 14 de março. Mas usuários que não atualizaram os sistemas podem ter ficado vulneráveis.
Algumas empresas em Mantena já procuram se proteger, realizando seus backups externos justamente para ter os dados preservados em outro ambiente.
Segundo informações, invasões parecidas já estão acontecendo na cidade, atingindo inclusive computadores pessoais, isto se dá quando o usuário abre algum arquivo duvidoso, principalmente os espalhados através de emails.
O problema acaba não sendo apenas de empresas, o próprio cidadão que tem algum registro, fotos ou dados importantes cadastrados apenas em computadores e não possuiu um backup seja em DVD, pendrive ou HD externo, também pode ser afetado pois a partir do vírus circulando pela rede, qualquer um pode se tornar vítima.
